quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Começar de novo: veja como encarar o emprego novo após uma demissão traumática



Começar em um emprego novo é sempre sinônimo de insegurança. "Afinal, normalmente, já tem um grupo formado, que se conhece há um bom tempo, e conhece a empresa com os olhos fechados, enquanto você não sabe de nada. Além disso, fazer parte da 'turma' demora um tempinho", explica a diretora operacional do Grupo Soma, Adriana Arienti.Entretanto, essa situação é ainda pior quando o profissional acabou de ser demitido do emprego anterior, situação que, invariavelmente, causa redução da auto-estima. O que ninguém sabe é que isso pode, na verdade, ser bom. "As pessoas são demitidas por conta de equívocos que cometeram ou de injustiças, uma vez que o ser humano é passível de erros. Porém, uma vez que elas sabem o motivo da demissão, poderão aprender com isso e aumentar as chances de se darem bem na nova empresa. Mesmo que tenham sido demitidas por injustiça, aprenderão a lidar com pessoas."Lugar para todosA verdade é que a melhor forma de aprender é errando e situações embaraçosas como uma demissão podem acrescentar na bagagem profissional. O profissional também deve ter em mente que existem lugares para todos. Longe de ser um consolo para espantar a tristeza, a frase é verdadeira e prova que não é somente porque alguém não se adaptou em determinada empresa que não se adaptará em nenhuma outra. "Todos são diferentes e uma demissão, na verdade, tem tudo a ver com o ramo de atividade da empresa, a função exercida e o ambiente de trabalho", garante.Outras dicasPara conquistar espaço na empresa nova, a recomendação de Adriana é saber o que está fazendo, explorar o ambiente de trabalho, antes de tomar decisões ou chamar a atenção, além de observar como se comportam os colegas, descortinar as hierarquias e fazer o maior número de perguntas aos superiores. Enfim, saber onde está pisando. "Cada empresa tem seu código de ética", completa.

domingo, 25 de novembro de 2007

Por que a criatividade é fundamental

Criatividade é indiscutivelmente uma prerrogativa para se obter sucesso no mercado de trabalho. Entretanto, engana-se quem pensa que criativo é aquele que tem apenas uma idéia genial durante toda a sua vida. Criativo é o indivíduo capaz de olhar para onde todo mundo está olhando e enxergar aquilo que qualquer um podia ter visto, mas não viu. É o que pensa Max Gehringer, comentarista do Fantástico, da TV Globo. Gehringer ilustra o que diz com a história de uma estagiária que certa vez ele contratou.

Durante um processo de seleção, ao final de cada entrevista ele entregava ao candidato um isqueiro, de presente. Alguns aceitavam e alguns diziam não precisar por não serem fumantes. Até que a personagem em questão aceitou o presente mesmo não sendo fumante. Quando Gehringer perguntou qual seria a utilidade do isqueiro para ela, a candidata respondeu que o aparelho também servia como lixa de unha. “Ela enxergou ali uma possibilidade que qualquer um poderia ter visto, mas não viu”.

Segundo ele, esse é o perfil que as empresas procuram. “O mercado não quer o indivíduo que tem apenas uma idéia de um milhão de reais. Ele quer gente capaz de ter todo dia uma idéia de R$ 5 mil. As empresas estão desesperadas por isso”.

Max Gehringer esteve presente no 9º encontro de profissionais de RH do ABC, que aconteceu semana passada em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Além de talento e criatividade, o palestrante também falou do custo dos pequenos erros para as organizações. Segundo ele, cerca de 20% das perdas financeiras de uma empresa poderiam ser evitadas corrigindo pequenos erros. “Uma vez a Pepsi decidiu lançar no Brasil um novo refrigerante, que já fazia sucesso em outros países. Seu nome era “Josta", conta. Antes do lançamento, os consumidores avaliaram o produto com a nota 3,8, dentro de uma escala máxima de quatro.

Após o lançamento, essa nota caiu para 1,6, tudo em razão do nome cacófato. Um erro pequeno, mas que prejudicou toda uma operação. “Geralmente negligenciamos os pequenos erros, isso porque a sua solução nem sempre traz consigo o prestígio”.

Entretanto, Gehringer não condena o erro. Ao contrário, ele o vê como um fator primordial para o desenvolvimento. “O problema é que cada vez mais perdemos esse direito de errar. Isso porque as mudanças estão cada vez mais caras, logo o erro também”.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Administradores em Formação



Faça parte deste evento, adquira já a sua vaga ligando para: 8806-4397 (Thiago)

Apoio:
Man vox estudio
O boticario
Livraria interativa
Restaurante Boi na brasa
Selaria Villar
Centro de Formação de Condutores Celular
Universidade Gama Filho

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Administração

Administrar é dirigir uma organização utilizando técnicas de gestão para que alcance seus objetivos de forma eficiente, eficaz e com responsabilidade social e ambiental.

Lacombe (2003, p.4) diz que a essência do trabalho do administrador é obter resultados por meio das pessoas que ele coordena.

A partir desse raciocínio de Lacombe, temos o papel do "Gestor Administrativo" que com sua capacidade de gestão com as pessoas, consegue obter os resultados esperados.

Drucker (1998, p. 2) diz que administrar é manter as organizações coesas, fazendo-as funcionar.

As principais funções administrativas são:

Fixar objetivos (planejar)
Analisar: conhecer os problemas.
Solucionar problemas
Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas).
Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar)
Negociar
Tomar as decisões.
Mensurar e avaliar (controlar).

Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e Comandar - POCCC. Destas funções a que sofreu maior evolução foi o "comandar" que hoje chamamos de Liderança.

Profissão
A profissão de Administrador é relativamente nova e foi regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data que se comemora o dia do Administrador.

Os primeiros administradores profissionais (administrador contratado, que não é o dono do negócio) foram os que geriam as companhias de navegação inglesas a partir do século XVII. Estas empresas foram as primeiras sociedades anônimas que se tem notícia.

Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que se exija a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de administração.


[editar] Habilidades do Administrador
Habilidades Técnicas: Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas. Saber decidir e solucionar problemas.
Habilidades Humanas: Saber lidar com pessoas, comunicando-se eficientemente, negociando, conduzindo mudanças, obtendo cooperação e solucionando conflitos.
Habilidades Conceituais: Ter Visão sistêmica. Qualquer organização, é algo complexo, pois envolve pessoas, equipamentos, construções, tecnologia, produção e outras coisas. Esta capacidade de compreender toda a empresa, de ter uma visão geral sobre ela, é que se caracteriza como habilidade conceitual

[editar] Atitudes do Administrador
Proativo, ousado, criativo, bom exemplo, cumpridor das promessas, saber utilizar seus princípios, ser cooperativo e ser um bom líder ajudando os funcionarios para que eles possam crescer junto com a empresa,


[editar] Teorias da administração de empresas
As teorias da administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens. Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do trabalho de administração.

Abordagem clássica da administração
Administração científica
Teoria clássica da administração
Abordagem humanística da administração
Teoria das relações humanas
Abordagem neoclássica da administração
Teoria neoclássica da administração
Administração por objetivos (APO)
Abordagem estruturalista da administração
Modelo burocrático da administração
Teoria estruturalista da administração
Abordagem Comportamental da Administração
Teoria comportamental da administração
Teoria do desenvolvimento organizacional (D.O.)
Abordagem sistêmica da administração
Principios e Conceitos Sistêmicos
Cibernética e administração
Teoria matemática da administração
Teoria geral de sistemas
O Homem Funcional
Abordagem contingencial da administração
Teoria da contingência
Mapeamento Ambiental
Desenho Organizacional
Adhocracia
O Homem Complexo
Técnicas Modernas de Gestão
Administração participativa
Administração Japonesa
Administração Holística
Benchmarking
Downsizing
Gerenciamento com foco na Qualidade
Learning Organization
Modelo de Excelência em Gestão
Reengenharia
ReAdministração
Terceirização

[editar] Cronologia das teorias da administração
1903 Administração científica
1909 Teoria da burocracia
1916 Teoria clássica da administração
1932 Teoria das relações humanas
1947 Teoria estruturalista
1951 Teoria dos sistemas
1954 Teoria neoclássica da administração
1957 Teoria comportamental
1962 Desenvolvimento organizacional
1972 Teoria da contingência

Áreas da administração
Administração financeira
Administração da produção
Administração pública
Administração de Materiais
Marketing
Gestão de Pessoas
Gestão Sistêmica
Administração de Sistemas de Informação
Organização de Sistemas e Métodos

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O que o consumidor quer. Relacionamento é a base!

Por Bruno Mello
bruno@mundodomarketing.com.br


Atender as necessidades do consumidor é um dos princípios básicos do Marketing. E o que mais as pessoas precisam hoje, para além da relação de compra, é de relacionamentos positivos com uma marca. Especialistas ouvidos pelo Mundo do Marketing são unânimes em afirmar três requisitos essenciais na relação entre as empresas e seus clientes: confiança, diálogo e reconhecimento.

Alguns especialistas são categóricos em afirmar que nem mesmo o consumidor sabe o que quer. Por isso, toda empresa deve estar atenta para atender as demandas reprimidas. Mas, num cenário em que produtos e serviços são semelhantes, o que vai diferenciar uma marca da outra é a experiência positiva proporcionada em todos os contatos com um produto ou serviço.

A Coordenadora da Área de Marketing e Negócios Internacionais do Coppead/UFRJ, Letícia Casotti, informa que os antropólogos dizem que somos uma “sociedade relacional”. “Damos muita importância a relacionamentos e somos um povo fácil de estabelecer relacionamentos. Mas, por outro lado, observam-se empresas cada vez mais pressionadas pelos custos ou pelo corte deles (no curto prazo) e que passam a economizar na construção de relacionamentos verdadeiros ou nos canais de relacionamento com seus consumidores, algo importantíssimo para o longo prazo dos negócios”, afirma a professora ao site, completando que estes são os motivos de “inúmeras histórias de e-mails não respondidos, vozes de computador extremamente impessoais, telefonemas que agridem nossa privacidade e outras muitas frustrações no relacionamento consumidor-empresa”, completa Letícia.


Interesse pelo consumidor

Daí para o cliente sentir-se carente é um passo. “As empresas acreditam que, através do Marketing de Relacionamento conseguem reduzir seus custos com prospecção de novos clientes e aumentar a receita com os clientes existentes, enquanto os clientes acreditam que as empresas não se interessam verdadeiramente por eles, apenas querem administrar seu poder de compra e manter o relacionamento enquanto for rentável para elas”, salienta Nelise Zymberg, Sócia-Diretora da Zymberg Marketing Direto e Professora de MBA da FAE e das Faculdades Curitiba.

Satisfazer o cliente passa, invariavelmente, por inúmeras esferas do seu dia-a-dia. “A marca tem que atender às minhas necessidades pessoais antes de qualquer coisa e, uma vez que estou feliz com ela, entramos no campo da relevância, de encontrar o produto sempre que preciso, ter a mesma qualidade, entre outros”, afirma Renato de Paula (foto), diretor da OgilvyOne para a América Latina, unidade especializada em marketing de relacionamento do grupo Ogilvy.

A partir daí, um passo foi dado em direção da confiança. “Quando o cliente crê que a melhor relação foi conquistada, ele passa a fazer mais negócios com a mesma empresa, além de recomendá-la para outras pessoas”, explica Nelise. “Uma empresa que tem um bom relacionamento com os clientes tem um cliente fiel e uma pessoa que vira advogado da marca”, adiciona Renato de Paula em entrevista ao Mundo do Marketing.


Diálogo e reconhecimento

O relacionamento baseado no diálogo é o principal caminho para sustentar essa relação. “O cliente quer ser ouvido, quer dar sua opinião, quer ter um canal de comunicação com a empresa”, observa Nelise Zymberg. “Temos procurado falar com o consumidor por meio de diversas mídias e com mensagens formatadas para cada momento de comunicação, ou seja, buscando acessá-lo não apenas quando ele está vendo TV ou lendo uma revista, mas também quando ele está no trânsito, no aeroporto, no shopping, navegando na Internet ou em seus momentos de lazer, sem ser massificante”, diz João Ciaco, Diretor de Publicidade e Marketing de Relacionamento da Fiat.

Conhecer o cliente é fundamental para ter acesso a ele em todos esses momentos. O grande ponto é oferecer algo de seu interesse na hora certa. “O consumidor quer ser reconhecido em diversos momentos”, aponta Renato de Paula, da OgilvyOne. Para Ciaco, da Fiat, eles querem interatividade, proximidade e experimentação do produto. “Por isso, fazemos uma comunicação integrada, voltada para o consumidor, ligada nas tendências”, ressalta Ciaco em entrevista ao Mundo do Marketing. “O objetivo é criar maior empatia do consumidor com a marca e, quando conseguimos fazer isso de forma integrada e interativa, isso é relacionamento”, completa.


10 desejos

A jornalista Nadja Sampaio assina a coluna Direito do Consumidor no jornal O Globo e recebe cerca de 7 mil e-mails por semana de clientes insatisfeitos com produtos e serviços. Na lista a seguir, Nadja enumera os principais desejos do consumidor.
1) O consumidor quer ter o serviço ou o produto no preço justo e sem ter problema
2) Se tiver problema, que a empresa tenha um telefone grátis para atende-lo
3) Não quer ficar esperando ser atendido com musiquinha no 0800
4) Não quer ficar sendo jogado de um departamento para o outro, sem ter solução
5) Quer receber informações claras
6) Receber promoções verdadeiras
7) Que a promessa de retorno da ligação seja cumprida
8) Que as promessas de solução sejam cumpridas
9) Que os prazos prometidos sejam cumpridos
10) Que os direitos sejam respeitados, sem precisar brigar na Justiça

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Como as mulheres estão redefinindo a liderança?

As mulheres que ocupam cargos de chefia estão mudando a definição de liderança. Isso porque elas têm a capacidade de transmitir o lado familiar para a empresa, ao envolver mais as pessoas, trazer valores e não somente impor ordens.

A análise é do presidente da Caliper no Brasil, José Geraldo Recchia, com base em estudo que mostra o perfil das executivas do Brasil, China, Jamaica, Cingapura, Reino Unido e EUA , realizado com 177 mulheres que atuam nos cargos de presidência, vice-presidência e diretoria.


Conclusões

O estudo chegou a quatro conclusões sobre o estilo de liderança das mulheres. A primeira delas diz respeito ao fato de elas serem mais persuasivas do que os homens. Isso significa que elas conseguem um "sim" mais rápido do que os colegas do sexo masculino. Elas agem por empatia e eles, por insistência.

A segunda é que elas se sentem rejeitadas. Para se ter uma idéia, 42% delas disseram que o maior obstáculo para atingir a liderança é o fato de terem de comprovar competência ou o preconceito. Mas esse tipo de atitude em relação ao sexo feminino é tido como motivador para que alcancem o que almejam.

Quando estão perdidos no trânsito, os homens param para perguntar a um estranho? Normalmente não, e esse tipo de atitude é refletido no ambiente de trabalho. A terceira conclusão é que as mulheres conversam com mais pessoas e buscam mais pontos de vista na hora da tomada de decisão do que os homens.

Se antes se falava que eram os homens que tinham espírito empreendedor, a pesquisa mostra o contrário: a quarta conclusão é que as mulheres estão mais expostas a riscos e ignoram mais as regras.


Dia-a-dia

No caso da executiva brasileira, o estudo mostra que seu ponto forte é o perfil mais observador nos relacionamentos, enquanto o dos homens é a exposição a riscos e a criatividade no desenvolvimento de idéias e estratégias.

Com relação aos pontos a serem desenvolvidos, as mulheres devem exercitar mais a criatividade e a busca por inovações. Já os homens precisam desenvolver melhor o networking.

Recchia afirmou que as mulheres que querem chegar à liderança devem, em primeiro lugar, se autoconhecer. "Quais são seus pontos fortes e motivadores? Pergunte-se. Depois disso, tente aproximar suas atitudes das características descritas na pesquisa, que são valorizadas".

O importante, porém, é não copiar um estilo de liderança de uma pessoa que você admira, já que cada pessoa tem o seu próprio. "Reforce sempre seus pontos fortes e não perca tempo tentando ser o que você não é", disse o presidente da Caliper.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Mudança na Lei de Estágio: MPEs serão prejudicadas

Esta semana, o Senado aprovou o substitutivo ao Projeto da Lei de Estágio, que, elaborado pelo senador Osmar Dias (PDT-PR), regulamenta a atividade dos estudantes nas empresas. Entretanto, para o IEL (Instituto Euvaldo Lodi), instituição vinculada à CNI (Confederação Nacional da Indústria), alguns pontos do texto precisam ser aprimorados. E um deles é o que se refere à limitação do número de estagiários nas micro e pequenas empresas, informou o site InfoMoney.

Limite de estagiários
De acordo com o substitutivo, uma empresa com até cinco funcionários pode ter um estagiário, enquanto aquelas cujos empregados somam entre seis e dez podem ter dois. Já se o número de colaboradores variar entre 11 e 25, o número máximo de estagiários é cinco.

Para o gerente do IEL, Ricardo Romeiro, a medida prejudicará especialmente as empresas de base tecnológica. "O contato com os estudantes, que ajuda a manter o vínculo com as universidades e facilita a inovação, é fundamental à competitividade das empresas do ramo", explica.

Ponto positivo
Ainda na análise do gerente, o lado bom do texto, que agora terá de passar pela Câmara dos Deputados, é o limite de horas de permanência do estagiário no trabalho. Para alunos de nível superior, o máximo é de seis horas, enquanto para aqueles do nível médio é de quatro horas.

"Com isso, o estudante terá tempo para atividades e trabalhos acadêmicos", destaca. Atualmente, há estagiários cuja jornada de trabalho é equivalente à dos demais profissionais.
EncargosOutro ponto que precisa ser revisto é o que trata dos encargos do estágio para a empresa. Segundo o projeto, os estagiários terão agora direito a 13º salário e férias remuneradas.

Nos cálculos de Romeiro, isso significa um aumento de 20% a 30% nos custos de contratação de estudantes. "Com esses encargos, as empresas podem optar pela contratação de funcionários", contrapõe.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Qualidade

DEMING, EDWARDS
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Biografia: Nasceu em 14 de Outubro de 1900 em Sioux City, Iowa. Em 1921 licenciou-se em Física, na Universidade do Wyoming e, em 1928, doutorou-se em Matemática pela Yale University. Trabalhou no Census Bureau dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1950, foi convidado para dirigir acções de formação em estatística e controlo de qualidade no Japão. O impacte das suas ideias foi de tal forma elevado que Deming é, hoje, considerado como o pai do milagre industrial japonês. Em sua homenagem, a JUSE (Japan Union of Scientists and Engineers) instituiu o Deming Prize, que premeia anualmente as melhores empresas no campo da qualidade. Deming foi condecorado pelo imperador com o mais elevado galardão alguma vez atribuído a um estrangeiro: a Medalha de 2.ª Ordem do Sagrado Tesouro. Os Estados Unidos só o descobriram na década de 80. Em 1986, Reagan atribuiu-lhe a National Medal of Technology e nesse ano foi lançado o livro Out of Crisis, a obra que consolidou de vez a sua fama como o grande mestre da qualidade. Durante mais de 40 anos, Deming exerceu uma intensa actividade como consultor, escritor e formador e professor da Stern School of Business (Nova Iorque). Em sua homenagem foi criado o Edwards Demings Institute. Morreu em 1993, com 93 anos.
O essencial da obra: Para Deming, a qualidade é defenida consoante as exigências e as necessidades do consumidor. Como elas estão em permanente mudança as especificações de qualidade devem ser alteradas constantemente. Só que Deming considera não ser suficiente cumprir as especificações. É preciso utilizar os intrumentos de controlo estatístico de qualidade, em vez da mera inspecção de produtos. Esta não melhora a qualidade, não a garante e até aceita um certo número de defeitos. Ele recomenda igualmente uma selecção criteriosa dos fornecedores com que a empresa trabalha.

Deming criticou o sistema empresarial norte-americano por não apostar na participação dos trabalhadores no processo de decisão. Ele argumenta que os gestores são responsáveis por 94% dos problemas de qualidade. O seu principal papel é remover as barreiras na empresa que impedem a realização de um bom trabalho. “Os executivos devem fazer os outros trabalhar melhor, e não apenas mais”, é uma das suas frases famosas.

Os 14 pontos de Deming para amelhoria da qualidade (veja caixa”Os 14 passos recomendados por Deming”), as sete doenças mortais da qualidade e os 12 grandes obstáculos tornaram-se uma referência universal no ensino e na prática da qualidade. A vida e a obra de Deming foram objecto de quatro livros biográficos que se tornaram best-sellers da gestão.

Bibliografia: Japonese Methods for Productivity and Quality (George Washington University, 1981); Quality, Productivity and Competitive Position (MIT Press, 1982); e Out of the Crisis (MIT Press, 1986).

sábado, 10 de novembro de 2007

Descompasso entre universidade e mercado

O núcleo de pesquisas do Observatório Universitário da Universidade Candido Mendes, do Rio de Janeiro, realizou um estudo inédito que aborda dois aspectos importantes da relação entre cursos superiores e mercado de trabalho: a crença na soberania do mercado enquanto determinante do sucesso profissional e retorno financeiro satisfatório e a desproporção da oferta de determinados cursos superiores, desvinculada da demanda do mercado de trabalho e da necessidade deles para o desenvolvimento do País.

Administração de empresas e direito são cursos que lideram o ranking brasileiro em número de alunos matriculados, correspondendo ao percentual aproximado de 30% do universo dos estudantes do ensino superior. No entanto, a pesquisa demonstra alto índice de desemprego entre os graduados. Do total de 665.409 bacharéis em direito, registrados pelo Censo 2000 do IBGE, 25% não estavam trabalhando. Entre aqueles que trabalhavam, apenas 51,3% atuavam na área. Os dados evidenciam, ainda, a precariedade da formação da maioria dos concluintes e a elevada concorrência entre os profissionais.

No último exame realizado pela OAB de São Paulo – onde estão 23% do total de curso de direito do País -, dos 18 mil inscritos, apenas 18,32% foram aprovados. No Brasil, há um advogado atuante para cada 398 habitantes. Proporção superior à da maioria dos países europeus. Na França existe um advogado para 1.460 habitantes. Na Alemanha, um para 680; e na Itália, um para 444.

Para os jovens e seus pais, o curso de direito representa garantia de emprego e de retorno financeiro. É inegável que a globalização, o exercício da democracia e a consciência dos direitos do cidadão ampliaram os espaços de atuação desse profissional. Hoje, convocado a intermediar relações das mais diversas esferas: familiar, comercial, trabalhista, internacional, criminal etc. Soma-se a esse cenário, a interdisciplinaridade do conhecimento que gera novas áreas de atuação ao exigirem regulamentação jurídica, como direito de propriedade intelectual, direito ambiental, biodireito, dentre outras.

Mas é preciso não desconsiderar o fato de que para ter êxito em direito, ou em qualquer profissão, é fundamental haver identificação. Além de, especialmente no caso dessa profissão, serem necessários anos de investimento sem retorno financeiro imediato e adoção de estratégias eficazes para fazer frente à concorrência. Priorizar apenas o mercado de trabalho, portanto, pode ser uma armadilha.

Entre os graduados em administração de empresas, a realidade não é diferente. Dos 651.310 concluintes, também contados pelo Censo 2000 do IBGE, 20% não estavam trabalhando. Segundo analistas, o motivo do crescimento desordenado desses cursos é por serem menos dispendiosos, na medida em que podem ser ministrados essencialmente com aulas expositivas. Não exigem laboratórios, nem equipamentos caros. Além de serem valorizados e considerados úteis em vários setores de atividade. Este é um problema que afeta a esfera educacional e atinge qualquer País que pretenda se tornar competitivo numa era de acelerada inovação tecnológica.

O caso do Brasil é muito significativo. Enquanto os jovens correm para as ciências humanas, existe escassez de especialistas no campo das engenharias e das ciências naturais, nas quais se encontram apenas 7,6% dos estudantes universitários. Enquanto nos 30 países da Organização de Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), esse percentual é de 15,5%, segundo Roberto Lobo , consultor em gestão educacional e ex-reitor da USP.

É verdade que o ambiente político-econômico do País, nas últimas décadas, não tem sido acolhedor para os profissionais dessas áreas. O baixo investimento em infra-estrutura produziu retração do mercado para os engenheiros. Do mesmo modo que, a redução de verbas para as universidades, principal celeiro de desenvolvimento de pesquisa do país, inibiu a procura pelas ciências naturais.

Essa situação evidencia a ineficiência do modelo do desenvolvimento nacional, especialmente no que se refere à necessária vinculação entre o planejamento estratégico do país e a educação. Porém, apesar dessa realidade, algumas ações podem indicar mudanças. A liberação de recursos feita pelos Ministérios da Ciência e da Tecnologia e da Saúde destinadas ao investimento em pesquisas, como das células-tronco, incrementará a formação de pesquisadores e de cientistas.

Em Pernambuco, os projetos estruturais da refinaria de petróleo e do estaleiro naval da Camargo Corrêa, entre outros planejados, como o pólo de poliéster, a retomada da Transnordestina e a transposição do São Francisco. Todos expandirão o mercado para as engenharias e áreas técnicas afins.

Fim do emprego: entenda o porquê da reação positiva diante dessa mudança

"O emprego está acabando", avisa o presidente do Grupo Cherto, Marcelo Cherto. Em um primeiro momento, a sentença parece um tanto negativa, ameaçadora e desesperadora. Entretanto, para o consultor, ela está longe de ser assim.

Na verdade, o fim dos empregos pode mudar radicalmente a vida das pessoas (para melhor). Essa aproximação mais otimista do fato é sugerida por Cherto, para quem o empreendedorismo, em suas diversas facetas, é a solução do problema.

"Minha visão é de que a pessoa que sofre com a redução dos empregos possui inúmeras saídas: abrir um negócio próprio, começando do zero, comprar um empreendimento já consolidado, ir para o ramo de franquias, ou ser autônomo", argumenta. "O famoso ´frila` é, nos Estados Unidos, conhecido como free agent. O termo se refere àquele que não possui vínculo societário ou trabalhista com a empresa e também não é um consultor."

O lado positivo
Para Cherto, essas opções alternativas ao emprego tradicional são boas. Primeiro porque, hoje, mesmo quem é contratado com carteira assinada não possui estabilidade. Não existe mais uma relação matrimonial entre funcionário e empresa. Mantém o emprego quem dá lucro.

Em segundo lugar, porque muitos profissionais, segundo ele, preferem atuar de maneira independente, sem precisar seguir ordens de um chefe. "Sei de casos de pessoas que jamais querem ser empregadas, que não conseguem agir sem independência, pois não têm esse perfil."

Cherto defende que, com a mudança cada vez mais rápida nas relações de trabalho, o indivíduo pode, agora, se realizar, descobrindo e investindo em seu potencial e sua vocação.

Como empreender
A palavra empreender não se restringe ao ato de abrir uma empresa. Ela é mais abrangente e diz respeito à aposta em quaisquer oportunidades que surgirem. Mas como descobrir oportunidades? "Elas estão aí, basta saber enxergar", responde o presidente do Grupo Cherto.

Quando indagado se, para empreender, é necessário ter criatividade, ele diz que não e exemplifica: "Conheci uma mulher que lucrava arrumando armários. Ela já tinha a agenda lotada até o final do ano. Ela é criativa? Não, pois simplesmente enxergou uma necessidade das pessoas. Provavelmente, ao conversar com as amigas, ela notou o número de reclamações decorrente da falta de tempo para arrumar armários."

Mais exemplos citados por Cherto foram o de um homem de negócios que atua como presidente temporário em empresas e outro que cobra para conversar e sair com as pessoas, fazendo papel de amigo. Isso mesmo, ele vendia sua amizade. E as pessoas o procuravam muito.

Apesar de um pouco absurdas, pelo menos em um primeiro contato, esses exemplos mostram que basta estar antenado à sociedade e ao mundo em que vivemos para arranjar trabalho.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Administradores em Formação


Em breve mais detalhes deste evento...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Qual a importância de participar de trabalho voluntário na empresa?


As empresas já entraram na onda da responsabilidade social. A pesquisa "Sustentabilidade: hoje ou amanhã?", divulgada no "II Fórum Ibope: negócios sustentáveis", mostrou que, em 2005, quando perguntadas qual seria o investimento em responsabilidade social, 35% das empresas disseram que seria muito maior nos próximos anos, ante 37% em 2007.

Com isso, trabalhos voluntários são propostos para os funcionários, como montar sacolas de Natal para crianças carentes, alfabetizar adultos no espaço físico da companhia ou doar roupas usadas. Os profissionais que ajudam essas ações acabam por desenvolver habilidades valorizadas no trabalho em equipe e ainda são melhor vistos pelos colegas.


Vantagens
De acordo com a coordenadora de projetos da Caliper, Patrícia Armstrong, a pessoa que participa dessas práticas é vista como alguém que se preocupa com o próximo, com quem pode-se contar, disposta a interagir e a ajudar.

"Ela também é vista pelo líder como alguém mais responsável, mais sociável e que vai se relacionar de maneira mais fácil em equipe", afirmou a coordenadora.

Já a pessoa que não participa desses projetos, segundo Patrícia, não será vista de maneira negativa. "A decisão por ajudar faz parte de cada um, é da consciência de cada um".

Por isso, ela indica aos profissionais que participam que não pressionem os demais a ter a mesma atitude. Basta dividir com eles os bons resultados, qual foi o aprendizado que teve com o trabalho voluntário, que ele se interessará.


Currículo
Como as empresas estão valorizando a experiência, o profissional pode deixar exposto no currículo que se interessa por trabalhos voluntários, bem como aqueles já realizados. "Coloque o período da atividade e qual instituição ajudou", disse.

Apesar da importância de realizar trabalhos voluntários, quem não realiza não deve começar a fazê-lo, do dia para a noite, para impressionar chefes ou acrescentar um diferencial no currículo. Essas atitudes não são compatíveis com o objetivo da prática: doar-se a uma causa justa.

Por isso, o trabalho voluntário só deve ser mencionado no currículo caso agregue valor ao perfil profissional - não porque está na moda ou virou tema de discussão. Além disso, dependendo dos valores e da cultura da empresa, esse dado não chama a atenção.

domingo, 4 de novembro de 2007

Mulheres escondem fato de ganharem mais que marido

No tempo das cavernas, as mulheres ficavam responsáveis por cuidar dos filhos, e o homem, de sair em busca da caça. Apesar de toda a luta delas para conquistarem espaço no mercado de trabalho, ou mudarem essa visão ancestral, algumas delas ainda agem de maneira a reforçar essa idéia de que o homem é o provedor.

A opinião é da diretora da empresa de pesquisas H2R, Marcela Bárbara. "É uma contradição. As mulheres lutaram tanto pelo feminismo e pela independência e algumas delas escondem que ganham mais que eles para que o homem fique com a imagem de provedor", afirmou.

A conclusão da diretora foi tirada com base em pesquisa feita com 150 pessoas, que tinha como objetivo avaliar como elas lidam com a questão financeira no casamento.

Sucesso
A diretora ainda disse que o motivo da omissão é o fato das mulheres mostrarem para a sociedade que têm um bom casamento, ou de sentirem orgulho pelo sucesso profissional do marido, o que é feito inconscientemente.

Mas esse tipo de postura não prejudica a carreira da mulher. "Ela vai continuar se comportando de maneira a ascender a própria carreira no momento em que está trabalhando", afirmou Marcela.

Com relação às despesas nas residências, a pesquisa mostrou que os homens, mesmo ganhando menos, custeiam aquelas mais importantes, como o pagamento da parcela do financiamento da casa, enquanto as mulheres ficam com o mais superficial, como roupas.

Mercado de trabalho
A participação das mulheres no mercado de trabalho tem aumentado cada vez mais.

Em 2006, elas somavam 42,6 milhões. De 2004 para 2005, essa participação cresceu de 43,1% para 43,5%. Já de 2005 para 2006, o percentual passou para 43,7%, de acordo com a Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com relação aos níveis mais altos de escolaridade, quase 43,5% das mulheres concluíram o ensino médio (11 anos ou mais de estudo). Por outro lado, apenas um terço dos homens possuía esse mesmo grau de instrução. As mulheres mantêm esta liderança desde 1996.

sábado, 3 de novembro de 2007

Pequena empresa x grande: em qual delas vale mais a pena trabalhar?

Tanto as pequenas empresas quanto as grandes oferecem prós e contras a seus funcionários. No primeiro caso, o consultor de recrutamento da Case Consulting, Paulo Brinholi, explica, por exemplo, que o profissional exerce muitas funções simultaneamente, já que, de maneira geral, os empresários não têm capital para contratar uma equipe ampla. Também é por esse motivo que o profissional acaba sendo mais valorizado.No entanto, para Brinholi, os gestores imediatos costumam cumprir o papel de valorizar o funcionário nas grandes companhias. "Eles tratam o funcionário de sua equipe como se ele estivesse em uma pequena empresa e reportam tudo o que ocorre à diretoria."E mesmo que a empresa pequena garanta mais visibilidade ao profissional no dia-a-dia, em termos de plano de carreira, as oportunidades oferecidas são mais limitadas."Dizem que em empreendimentos de pequeno porte é mais fácil chegar a cargos de liderança, porém não acredito nisso. Nas pequenas, há menos posições de chefia e as poucas que existem geralmente são ocupadas há tempos por um funcionário cujas chances de sair da empresa são remotas, pois são pouco assediados pelas companhias concorrentes."