quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

2007: um ano positivo

É possível dizer, sem medo de errar, que 2007 foi um ano extremamente positivo para os micro e pequenos empresários brasileiros. A criação e entrada em vigor do Supersimples nacional foi uma das primeiras boas notícias que o setor pode conferir. O novo sistema tributário, além de reduzir valores de impostos, veio para facilitar o pagamento da enorme quantidade de taxas que são um pesadelo para qualquer empresário.
O crescimento do PIB em setembro - 5,4% ante o mesmo período do ano passado - pode ser considerado uma das principais notícias que a economia nacional recebeu este ano. Para os empresários, ela teve um gostinho especial: as indústrias foram as principais responsáveis pelo aumento, ratificando a idéia de que o setor está em ascensão no país. Após a divulgação desses dados, cresceu o otimismo de todos em relação à economia nacional, o que faz as pessoas esperarem uma estabilidade desses números em 2008.
Além disso, de junho para julho houve redução na taxa básica de juros, a Selic. Além de ter sido benéfica para a economia da nação, a queda foi muito importante para os empreendedores, uma vez que, por conseqüência, diminuíram as taxas cobradas nos financiamentos, facilitando a obtenção de créditos. Dessa forma, os empresários puderam fazer novos investimentos.
Outra informação sobre a facilidade na obtenção de créditos veio a público em outubro. Trata-se do Fampe (Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas), que tem como objetivo complementar as garantias que os bancos exigem antes de fornecerem créditos. Com o limite de 80% do solicitado pelo cliente, o valor do aval irá aumentar de R$80 mil para R$130 mil.
O Poder Público também fez seu papel em 2007. No mês de setembro, os governos Municipal, Estadual e Federal, anunciaram a pretensão em aumentar a aquisição de produtos oriundos de micro e pequenas empresas. A intenção é aumentar de 13% comprados atualmente cheguem em 30% em um período de cinco anos.
A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do Ministério da Ciência e Tecnologia, lançou, em outubro, um plano que aposta em empresas inovadoras, destinando R$150 milhões a esses empreendimentos. O melhor de tudo ´que esses recursos não precisam ser devolvidos, o que dá mais confiança e liberdade ao empresário.
Não há como negar que o ano de 2007 trouxe otimismo e confiança ao micro e pequeno empresário. As informações que eles receberam ao longos dos últimos 12 meses servirão de impulso para que em 2008 eles tenham motivos para continuar pensando positivo e lutar rumo aos seus objetivos.